Desde a sua fundação, a dti sempre teve a agilidade como um dos seus principais pilares, e a estrutura ágil é fundamental para a manutenção da mesma. Sempre prezamos pelos conceitos de Autonomia, Adaptabilidade e Sense & Respond para pensar em tudo que fazemos, desde o desenvolvimento de produtos até a própria estrutura da empresa. Com isso em mente, nos inspiramos no modelo do Spotify e aos poucos a dti foi se organizando de forma orgânica e criando a sua própria incrível rede.
Sumário
- 1 Qual a estrutura ágil criada pelo Spotify?
- 2 Como aplicamos essa estrutura ágil na nossa realidade?
- 3 O universo DTI e a estrutura ágil
- 4 O que são Squads?
- 5 O que são tribos?
- 6 O que são Chapters?
- 7 O que são as Guildas?
- 8 O que fazer quando as tribos começam a crescer muito?
- 9 O que é uma aliança na estrutura ágil?
Qual a estrutura ágil criada pelo Spotify?
Spotify engineering culture e Spotify Scaling Agile são dois nomes diferentes que se referem a forma com a qual o gigante das plataformas de streaming, o Spotify, ficasse conhecido não somente pela plataforma criada, como também se tornasse referência para organizações ágeis. A cultura organizacional ágil do Spotify é organizada em uma matriz com times orientados de forma vertical e horizontal.
Tribos e Squads
São grupos orientados verticalmente e agrupados por produtos, ou seja, por features ou grupos de features correlacionados.
Chapters e Guildas
Já as Guildas e os Chapters são agrupados por skill ou interesse, e têm como objetivo a troca de melhores práticas, experiências, e desafios, onde a empresa tenta obter sinergias internas de conhecimento.
Como aplicamos essa estrutura ágil na nossa realidade?
Há alguns anos, com o crescimento da empresa e aumento da quantidade de pessoas e da complexidade da nossa operação, algumas das nossas squads iniciaram uma aproximação devido ao contexto de um mesmo cliente, da tecnologia ou por amizade dos integrantes. E isso fez com que eles começassem a se reconhecer como uma unidade que seria capaz de oferecer uma rede de proteção e de troca de experiências mais diretas. A partir desta estrutura, que chamamos de Tribos, as squads ainda mantinham a sua autonomia e também se viam fortalecidas pelo conjunto.
Para aumentar o nosso senso de pertencimento e garantir mais a colaboração entre as nossas pessoas, cada Tribo tem seu nome, mascote, camisas e integrações.
Adicionalmente, com o fortalecimento das tribos e para que a cultura da dti ainda fosse a direcionadora do modelo de trabalho, nós criamos os Capítulos e Guildas. Estas são estruturas cross squads e tribos que permitem a difusão das boas práticas da operação, o compartilhamento de experiências e a colaboração, que é uma das características que mais buscamos.
O universo DTI e a estrutura ágil
O que são Squads?
São equipes multidisciplinares e autônomas, que geram valor continuamente em curto prazo. Eles fazem parte do nosso primeiro passo para impulsionar nossos clientes à transformação digital. Ou seja, eles têm todas as habilidades e ferramentas necessárias para projetar, desenvolver, testar e liberar aplicações para produção.
O que são tribos?
As tribos são um conjunto de squads que atuam de forma independente, mas com um propósito em comum. É a forma pela qual uma organização escala o uso de Squads para atender as necessidades das diversas áreas.
O que são Chapters?
Os chapters são agrupamentos de profissionais de uma tribo, de um determinado perfil, que possuem uma especialização em comum. Dessa forma, esses profissionais se mantê’m atualizados e compartilham experiências sobre suas áreas de competência.
O que são as Guildas?
Grupo de pessoas de diferentes tribos orientado por afinidade, a fim de compartilhar experiências, aprendizados e melhores práticas em tópicos em comum.
Por exemplo, aqui na DTI temos as guildas de RH, Design, Arquitetura, Poliglota e até mesmo a Guilda Gamer.
O que fazer quando as tribos começam a crescer muito?
E aí, vivemos uma nova etapa. As tribos foram crescendo e ficando enormes. Nesse contexto, perdíamos muito a visão do todo, o acompanhamento das pessoas, a rápida tomada de decisão e autonomia. Então percebemos a dificuldade de convergir em grandes grupos.
Neste ponto, começamos a “quebrar” as nossas tribos e abrir espaço para novas lideranças emergirem. Atualmente, temos mais de 30 tribos, com média de 30 pessoas, e novas estão sempre sendo criadas para garantir grupos saudáveis de trabalho. Não existe esse número mágico de pessoas, mas é importante estar atento para garantir que os pontos positivos das Tribos sempre prevaleçam e o entreguem o valor esperado.
O mesmo movimento que passamos com a aproximação dos squads, nós tivemos com as tribos. Tribos que tinham o mesmo contexto (ou parecido) e apresentavam uma sinergia importante se aproximaram e começaram a criar vínculos.
Nisso, nasceram as nossas Alianças, que são estruturas habilitadoras do crescimento responsável das nossas tribos. Pelas alianças, nós criamos estruturas cruzadas e centralizadas das tribos que permitem manter a operação mais estável, colaborativa e autônoma.
O que é uma aliança na estrutura ágil?
É um conjunto de Tribos que atuam de forma independente, mas com propósitos em comum. É a forma pela qual a organização escalou o uso de tribos para atender as necessidades das diversas áreas.
Ou seja, a nossa mentalidade é sempre de criar agrupamentos que sejam capazes de ao mesmo tempo garantir autonomia, colaboração e segurança para a tomada de decisão e compartilhamento de responsabilidades.
Futuramente, a certeza que temos é que as estruturas atuais vão amadurecer e tomarão novos caminhos e adaptando a nossa incrível rede sempre para permitir o crescimento do nosso time de forma ágil e responsável. Buscando, no fim, sempre a melhor qualidade do nosso trabalho, das nossas pessoas e das nossas entregas.
Quer ter mais insights como esse? Em nosso podcast, Os Agilistas, você confere a estrutura ágil em sua essência e entende ainda mais desses termos e modelos de organização. Te esperamos lá!